Em fevereiro de 2017 tive a oportunidade de conhecer um país com uma das maiores diversidades de belezas naturais do mundo: o Chile. Ali, em meio à Cordilheira dos Andes, o Chile nunca foi um país que chamasse muito a minha atenção quando o assunto era turismo e, para falar a verdade, se não tivesse acontecido uma série de unfortunate events, eu teria ido para o Peru por meio de um trabalho voluntário na AIESEC. Mas como essa primeira opção deu muito errado, o plano B era me juntar a uma amiga (Graziela ♥) que estava planejando uma viagem ao Chile. 

E como deu certo!!! De dezembro para cá, nós duas então montamos um roteiro totalmente por conta própria de 11 dias no Chile, de 14 a 24 de fevereiro - quatro dias na capital Santiago e sete no inacreditável Deserto do Atacama. É impossível não voltar apaixonada por toda a natureza que envolve o Chile e mesmo agora ainda é difícil acreditar que eu realmente estive lá - e que eu passei boa parte da minha vida ignorando essa preciosidade aqui bem pertinho da gente. 

Sem mais delongas, essa postagem é apenas para iniciar um diário da viagem aqui no blog - dia após dia -, compartilhar um pouco do que eu vi e aprendi lá, e servir de mini guia para quem deseja fazer roteiros parecidos. Não gravei vlog, mas tem muuuuuuuuuitas fotos. Deem uma espiada rápida 😤

De cara, pode parecer incomum a escolha do Deserto do Atacama como destino para um primeira viagem internacional, mas toda vez que paro para refletir, percebo que não haveria melhor escolha do que o deserto. Por um milhão e meio de motivos, dentre três principais: 

Paisagem. Que lugar! Para mim, que quero me especializar na fotografia de paisagem e que não curto muito o urban lifestyle, o Atacama se revelou como uma verdadeira mina de ouro no que se refere a sua diversidade e magnitude naturais.

Segurança. O Chile é um país seguro para viajantes. San Pedro de Atacama, apesar das ruas escuras e cachorros gigantes, é mega tranquila. Para quem nunca teve experiência com viagens longas antes e para quem tem medo de viajar sozinho, saiba que estar no meio do deserto foi como estar na minha própria casa de tão sereno.

Niilismo. Eu tinha acabado de pedir demissão no meu antigo estágio, e visitar lugares bucólicos e intocados acaba te ensinando muito sobre você mesmo e a vida. Foi surpreendente ver quanta vida existe no deserto, quanta essência existe no nada, e o quanto você se sente pequeno.